Silas, 44 anos, o novo técnico do Grêmio, tem pressa. Quarta-feira, assim que assinar contrato e encerrar sua primeira entrevista coletiva, quer começar a definir a lista de quem sai e chega ao Olímpico.
Orientado pela direção, prefere não falar sobre reforços.
– É melhor trabalhar quietinho e só anunciar depois do contrato assinado – diz o técnico, que participou ontem no Rio da escolha dos melhores do Brasileirão.
Nesta entrevista, Silas aborda o polêmico tema de sua religiosidade.
Evangélico “desde o berço”, ele diz que sua religião jamais atrapalhou o relacionamento com jogadores.
No Olímpico, usaram os mesmos métodos para mobilizar os jogadores que ajudaram a classificar o Avaí para a Sul-Americana, após um assustador início de Brasileirão na zona de rebaixamento.
Confira a entrevista concedida ao Site Zero Hora.
ZH – Você tira proveito da carreira vitoriosa como jogador?
Silas – Claro que sim. Mas, como treinador, também já disputei muitas finais. Série B pelo Fortaleza com o Castelão cheio. A final do catarinense contra o Figueirense, que estava na Série A (na verdade, a final do Catarinense de 2009 foi contra a Chapecoense). Como jogador, estive em finais contra o Barcelona, pelo São Paulo, decisão de Copa América e duas Copas do Mundo (1986 e 1990). Claro, isso não é suficiente, mas dá uma boa base para largar.
ZH – Como evangélico, sua religiosidade entra no vestiário?
Silas – A religiosidade fica fora de campo. Depois dos jogos, cada um faz a sua vida. Um baladeiro age tão errado como aqueles que tentam impor sua fé de maneira errada.
ZH – De onde vêm as críticas sobre a religiosidade excessiva?
Silas – O futebol é um mercado muito lucrativo. Há 200 técnicos querendo trabalhar no Grêmio e 200 empresários por trás. E um monte de gente querendo que eu não vá para lá. Ficam falando essas bobagens.
ZH – Como era a divisão de religiões no vestiário do Avaí?
Silas – Havia uns 10 ou 12 evangélicos. 80% eram catolicos. Mas cada um respeitava o limite do outro.
ZH – Então a religiosidade não entrará no vestiário?
Silas – Ricardo Rocha já dizia muito bem que conhaque é conhaque e trabalho é trabalho. Chego para ser o técnico do Grêmio, não para ser um pastor. Assim como Jorginho não quer ser nada além de um grande auxiliar para Dunga.
Fonte: Zero Hora
Um comentário:
ola amado irmao acho que vc vai lenbrae de mim sou de fortaleza.. e eu te atendia muito como ganson agora trabalho na tam linhas aereas vc mim deu uma blusa do avai e na quela oportunidade eu te falei ... silas um dia vc vai treinar o meu gremio fico feliz por vcr pois sou cristao que tenho como roby torcer pro gremio ,,sou mais grmista do que qualquer morador de porto alegre sei de tudo do gremio e aconpanho tudo sobre o gremio,,, irmao tenho um objetivo este ano o gremio vem jogar em fortaleza eu ja mim progamei conto com sua ajuda quero tirar foto com todos ,, pois como fucionario eu posso resceber a aeronave que vcs virao mim dar um retorno o mei imail e marcos.jairo@hotmail.com .. silas obrigado por vc ser sempre legal quando mim encontra sei que paresce estranho mais o gremio e muito importante pra mim realmente sera um sonho tirar fotos com todos e fazer um poste mim retoena irmao
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